A paranóia
Agora, as autoridades acham-se no direito de vasculhar todos os ficheiros dos computadores portáteis dos viajantes.
Agora (novamente), a loucura está instituída como forma de controlo.
Libertas in Veritate
Um casal homossexual algarvio em férias pascais no Porto disse ter sido insultado e ameaçado de agressão, pouco depois da meia-noite de hoje, no interior da 13ª esquadra da PSP daquela cidade, em incidentes que associa a "preconceito" sexual. O casal acusa ainda a PSP da 13ª esquadra (Monte dos Burgos) de não aceitar a queixa que pretendia formalizar contra os polícias. (PUBLICO.PT)
A Eritreia proibiu a mutilação genital feminina (MGF), uma prática que consiste na remoção do clítoris e que atinge 89 por cento das mulheres, islamizadas e cristianizadas, deste país africano. [...] a decisão do Governo da Eritreia prende-se com o facto de que a MGF “põe em perigo a saúde das mulheres, causa-lhes um enorme sofrimento e ameaça as suas vidas”.
It always amazes me how many times this God orders the killing of innocent people even after the Ten Commandments said “Thou shall not kill”. For example, God kills 70,000 innocent people because David ordered a census of the people (1 Chronicles 21). God also orders the destruction of 60 cities so that the Israelites can live there. He orders the killing of all the men, women, and children of each city, and the looting of all of value (Deuteronomy 3). He orders another attack and the killing of “all the living creatures of the city: men and women, young, and old, as well as oxen sheep, and asses” (Joshua 6). In Judges 21, He orders the murder of all the people of Jabesh-gilead, except for the virgin girls who were taken to be forcibly raped and married. When they wanted more virgins, God told them to hide alongside the road and when they saw a girl they liked, kidnap her and forcibly rape her and make her your wife! Just about every other page in the Old Testament has God killing somebody! In 2 Kings 10:18-27, God orders the murder of all the worshipers of a different god in their very own church! In total God kills 371,186 people directly and orders another 1,862,265 people murdered.
The God of the Bible also allows slavery, including selling your own daughter as a sex slave (Exodus 21:1-11), child abuse (Judges 11:29-40 and Isaiah 13:16), and bashing babies against rocks (Hosea 13:16 & Psalms 137:9).
Prometeu - A participação numa orgia não está nos teus planos futuros? Juntamente com a experiência lésbica, por exemplo?
Nocturna___ - Talvez, mas seduz-me mais a ideia da experiência lésbica do que a da orgia, propriamente...
P - Podes juntar ambas de certa forma num ménage-à-trois, por exemplo... Assim podes ter a tua experiência lésbica e partilhá-la inclusive.
N - Sim, mas uma coisa de cada vez... Não sei se me sentiria à vontade numa orgia. O ménage-à-trois já é mais sedutor e está sem dúvida nos meus planos, desde que satisfaça algumas condições.
P - Como por exemplo? ... Também é uma experiência que me cativa muito.
N - Basicamente que as outras duas pessoas sejam íntimas, da minha total confiança, que não faça grandes exigências depois... Principalmente tenho que ter efectivamente vontade de estar com aquelas duas pessoas ao mesmo tempo. Às vezes, em nome de experiências que queres ter, forças-te a ti próprio a tê-las sem estares preparado para isso...
P - Sim, isso é verdade. E não te esqueças que as duas pessoas devem ter confiança entre si também... E preferias que a experiência fosse com dois homens ou com um homem e uma mulher? Suponho que a participação do teu namorado é condição sine qua non, certo?
N - Sim, sem dúvida. Preferia um homem e uma mulher. Sim, ele tinha que lá estar também, para fazer sentido, até porque não há ninguém que me seja tão íntimo... Aliás, nós já falámos inúmeras vezes sobre esta possibilidade e é algo que ambos queremos. Se um dia se proporcionar e se estivermos já preparados, acho que não hesitamos. Mas a questão de se sentir mesmo preparado é essencial neste tipo de experiências. Quanto mais natural, melhor!
P - Sem dúvida, concordamos nisto ponto por ponto. Esse tipo de experiências é algo enriquecedor, que não precisa de ser cheio de fantasmas... Pode fortalecer uma ligação, abrir uma porta muito boa para, por exemplo, uma relação poliamorosa. E quando as pessoas se sentem prontas a esse nível, há uma grande ligação entre elas!
N - É mesmo! Se for natural é enriquecedor. Se não for, se for forçado, pode ser até traumatizante, no sentido de fechar o indivíduo a esse tipo de relações.
P - E de criar medos e traumas dentro da própria relação. Uma das duas partes da relação primária pode ficar a sentir-se inferiorizada. Por outro lado, a possibilidade de existir a abertura para a repetição da experiência pode abrir a possibilidade de transformar uma "experiência" pontual numa relação estável, tripartida. Claro que tudo isto não existe no abstracto, e vão haver sempre problemas.
N - Eu, pessoalmente, vejo mais este tipo de experiências como coisas pontuais e não como o início de uma "relação estável tripartida"... Mas isto é a minha visão hoje. Não sei a de amanhã. Assusta-me ainda um pouco a ideia de partilhar a nossa intimidade (minha e do meu namorado) permanentemente com uma terceira pessoa... É o único ponto de resistência em relação à minha aceitação da poligamia, como sabes. Teoricamente parece-me perfeita. Na prática, muito difícil - extremamente difícil - de realizar. As relações a dois já não são muito fáceis de gerir, quanto mais a três ou a mais... E, no meu caso, que tenho uma relação amorosa excelente, abri-la a uma terceira pessoa poderá estragá-la, bastava um de nós não estar perfeitamente preparado para tal.
P - A poliamoria nunca é perfeitamente fácil, nem lá perto. Há uma tonelada de acondicionamento que muitas vezes não conseguimos ou queremos ultrapassar. E tens também uma terceira saída, que a mim me atrai de sobremaneira e que está muito bem explorada no "The Ethical Slut", que é a noção de "fuck buddy". Tens um amigo/ amiga, que não passa disso mesmo, mas em que a vossa relação de amizade inclui a actividade sexual a par e passo com outras "normais" actividades entre amigos. E aí não tens uma obrigatoriedade, uma vinculação especial, mas uma amizade reforçada de forma superlativa.
N - Sim, também me atrai muito mais essa ideia do que a relação poliamorosa propriamente dita. E não é só uma questão de superar esse acondicionamento cultural. É da própria natureza dos sentimentos. É impossível, parece-me, colocar duas pessoas ao mesmo nível, como se o que sentimos por essas duas pessoas fosse exactamente o mesmo, e nunca é. Pode aproximar-se, mas o sentimento nunca é o mesmo. Por isso acho que a poligamia na prática traria mais problemas que prazer... Amamos muitas pessoas, mas com intensidades diferentes, por razões diferentes, não é o mesmo sentimento. E é com base nessas diferenças que se devem estabelecer as relações. Não me parece benéfico juntar esses "amores" todos o mesmo saco.
P - Mas eu penso que podes amar pessoas diferentes por uma mesma razão e com intensidades semelhantes. Acho que há um ponto em que deixamos de conseguir quantificar o sentimento por uma pessoa. Quando tens duas pessoas nessa situação, com um amor que radica na mesma razão ou base (o amor romântico), a questão da intensidade deixa de ser relevante porque deixas de conseguir escolher, não?
N - Percebo a tua ideia. Eu acho que isso é possível, embora raro. Nunca experimentei essa situação, por isso não me é tão fácil conceber a ideia. Acho que nessas alturas, quando há dois sentimentos de igual intensidade, a pessoa tem que assumir e, se for possível, passar a uma relação a três com todas as dificuldades que isso implicaria. Isto se fosse mesmo isso que a pessoa desejaria. Em relação à quantificação, penso que é algo que não acontece concretamente... Acaba por ser inconsciente. Não se faz uma escala do sentimento. Sente-se. E sabe-se que é de forma diferente e por razões diferentes.
P - De certa forma eu suponho que há aqui uma escolha difícil. Uma pessoa com esses sentimentos tem que escolher entre uma relação a dois que implica o sacrifício de uma parte dos seus sentimentos ou uma relação a três, que tem (mas não deveria ter) alguns problemas pontuais acrescidos. No entanto, rejeito a visão de que uma relação poliamorosa é obrigatoriamente mais problemática. Afinal de contas, há 50% de divórcios, o que não abona em favor da monogamia. E existem muitas vantagens para além das sentimentais numa relação poliamorosa.
N - Sim, é verdade que o grande número de divórcios não abona nada a favor da monogamia. Mas acho que isso tem a ver com as características intrínsecas do sentir humano. É por isso que as relações, quer de poligamia, quer de monogamia, nunca são pacíficas. Em primeiro lugar há que pensar na relação no geral e depois nos casos particulares.
Post conjunto de Prometeu e Nocturna___ que resulta da edição de uma conversa entre ambos.
É correcto inspirar o medo? É correcta a ingerência nos assuntos de outro país apenas por motivos puramente egoístas e de manutenção do status quo? Não é isso uma forma de terrorismo - ou seja, de inspirar terror? Porque, se afinal de contas os poderosos têm medo, os fracos têm que ter ainda mais medo e auxiliar os poderosos, não é?
Christians Sue for Right Not to Tolerate Policies
Many codes intended to protect gays from harassment are illegal, conservatives argue.
ATLANTA — Ruth Malhotra went to court last month for the right to be intolerant.
Malhotra says her Christian faith compels her to speak out against homosexuality. But the Georgia Institute of Technology, where she's a senior, bans speech that puts down others because of their sexual orientation.Malhotra sees that as an unacceptable infringement on her right to religious expression. So she's demanding that Georgia Tech revoke its tolerance policy.
Executive funds abstinence programmes in Catholic schools
By Judith Duffy, Health Correspondent
A new abstinence programme to be introduced in Catholic Schools has raised fears that the Scottish Executive is planning a two-tier sex education system.
Ministers are to fund a £170,000 project that will set itself against “artificial contraception”. The new initiative, entitled Called to Love, will instead promote marriage and the sanctity of human life.
News of the project has confirmed the anxieties of campaigners who felt that a separate sex education system was being introduced by the back door for pupils in Catholic schools.
One critic of the Executive’s approach said the new project could “harm” children by not equipping them with impartial information on sex and relationships.
The programme, which will be launched in Catholic schools in the summer, will develop materials, a website and training for staff which place the teachings of the Church “at the heart” of guidance for pupils on relationships and sex.
Catholic education leaders have told the Sunday Herald this will mean a focus on delaying sex until marriage and that condoms and other such contraceptives will not be promoted.
Opus Dei - NOTÍCIAS - Carta aberta a Sony: "Carta aberta a Sony
incluir no princípio da película um “disclaimer” que esclareça que esta é uma obra de ficção, e que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência
PUBLICO.PT: "Nas próximas semanas, os portugueses que tenham carregado ou descarregado ilegalmente músicas na internet irão receber uma carta a convidá-los a pagar uma indemnização por desrespeito dos direitos de autor ou, em alternativa, enfrentar um processo judicial.
Isto leva-nos a pensar sobre várias coisas ao mesmo tempo, de tal forma que quase se atropelam umas às outras, com a pressa de chegar à nossa mente e de nos mostrar o ridículo da situação exposta.
Em primeiro lugar, e mais flagrante, é o facto de uma instituição pública punir uma jovem de forma absurda e cruel apenas porque ela decidiu fazer algo que é, em última instância, um acto pessoal. Foi cometida alguma ilegalidade? Não. Foi feito algo no espaço desse mesmo liceu? Não. Alguma coisa poderia ser considerada como atentatória contra o Estado? Não. Mas, ainda assim, e como tem sido cada vez mais notório na sociedade ocidental, o Estado insiste em imiscuir-se de forma totalmente abusiva na privacidade de cada cidadão, gerindo como mostra Foucault uma microfísica do poder, mesmo quando não o faz de forma tão directa e notória. E para além deste ponto, nem sequer existe uma organização interna nas medidas tomadas: para haver semelhante coisa, seria necessário que todas as pessoas que contribuissem para qualquer material erótico/pornográfico fossem de forma semelhante atingidas pelo Estado, que perferiu fazer da jovem um exemplo de punição.
Mais que isso, reparemos para o fundamento da expulsão: "imoralidade e falta de ética". Ora, se é preciso entregar um dicionário a quem supostamente rege um liceu público, está tudo estragado, não vos parece?
A moral vem do costume, até na sua derivação linguística. E, atentendo à fortuna que tem o dono da Playboy, e ao facto de não ser ilegal a venda de revistas pornográficas no país em questão, a moralidade parece não ter nada que ver com a questão, pois como costume se vendem revistas para as quais obrigatoriamente os modelos têm que posar.
Ficamos com a questão da falta de ética. Ora, a ética é um sistema de crenças e comportamentos que um indivíduo pode construir no espaço da sua pessoalidade como forma de orientação da sua vivência na correlação com os outros. Um sujeito que usa de ética na sua vivência respeitará os outros, a sua autonomia, e relacionar-se-á com os outros de forma integrada, encarando-se a si prórprio como um outro ["soi-même comme un autre"]. À pergunta "que pessoas forma aqui lesadas pelas acções da jovem?", e que portanto poderiam ser consideradas sem ética, teremos que responder "nenhumas".
Não obstante, e para espanto geral, a verdade é que este tipo de actividades está efectivamente condenado no sistema moral da nossa sociedade, mau grado o facto de ser um acto relativamente comum. Há portanto uma contradição fundamental entre o que se diz e o que se faz, uma hipocrisia in stadio ultimo que gere toda a tábua valorativa da sociedade. Não será, por conseguinte, necessário libertarmo-nos de todas estas falsas modéstias, de todo este lodo pseudo-moral - chamar-lhe-ia mais "religioso" - que ainda atormenta as nossas mentes com semelhantes barbaridades? Não será necessário que o nosso desagrado se faça efectivamente sentir, para além de se fazer ouvir? Ou continuaremos a deixar que nos espezinhem, que nos roubem de toda a nossa humanidade, ficando quietos e calados como obedientes carneiros?
Prometeu